Na música divina que escreveste,
na doce melodia que cantaste,
vive o Brasil grande e fecundo. Há este
país em cuja sombra te formaste.
Jóias unidas ao mais fino engaste
foram as notas de que te valeste
para legar o bem que nos legaste:
a música divina que escreveste!
“O Escravo”, “O Guarani”! Quanta alegria
misturada de dor e de tristeza
vibra na extraordinária “Sinfonia”!
Quem não fica sorrindo e soluçando
ao ouvir os teus hinos de beleza,
teus acordes maviosos escutando?!