Ninguém como você, Alencar delicado,
soube cantar a terra brasileira.
Ninguém pôde dizer do “Brasil bem fadado”,
da sua fronde hospitaleira,
da graça infinda de seus verdes campos
como você o fez, Alencar delicado!
Nos seus romances vive a graça estranha
das campinas em flor, dos pirilampos
e o tropel dos selvagens na campanha.
Ao ler os livros que você deixou repletos
de boa e sã brasilidade,
sente-se a grata sensação
de largar o bulicio da cidade
e, de perto, provar a excelsa mocidade
cheia de paz, plena de afetos,
a alma robusta do sertão